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A História da Cannabis: Da antiguidade aos dias atuais

Entenda como a Cannabis foi de remédio a produto industrial, de símbolo cultural a alvo de proibições, passando por diversos capítulos ao longo da história da humanidade. ...

A Cannabis é uma planta que acompanha a humanidade há milênios, com seus primeiros registros históricos datando de cerca de 4.700 anos atrás. Muito mais que uma simples planta, a Cannabis tem uma história rica e complexa, entrelaçada com o desenvolvimento de diversas civilizações ao redor do mundo. De remédio a produto industrial, de símbolo cultural a alvo de proibições, essa planta viveu diversos capítulos ao longo da história da humanidade.

Sumário

1. Origens Ancestrais: Os Primeiros Usos da Cannabis
2. A Cannabis no Antigo Egito e sua Importância Cultural
3. A Cannabis na Tradição Indiana
4. A Chegada da Cannabis na Europa e nas Américas
5. A Taxonomia e o Estudo Científico da Cannabis
6. Da Medicina à Proibição: A Criminalização da Cannabis
7. O Renascimento da Cannabis Medicinal
8. A Cannabis Medicinal no Brasil
9. A Formação das Associações e o Acesso à Cannabis Medicinal
10. Cenário Atual e Perspectivas Futuras
11. Conclusão
12. Bibliografia

1. Origens Ancestrais: Os Primeiros Usos da Cannabis

A história da Cannabis tem suas raízes mais antigas na China, onde os primeiros registros documentados de seu uso medicinal aparecem por volta de 2.700 a.C. No livro Pen Ts'ao, considerado a primeira farmacopeia do mundo, o Imperador Vermelho Shen Nung catalogou a Cannabis entre as principais plantas terapêuticas da época. Este documento não apenas marca o início oficial da Cannabis na medicina, mas também demonstra o quão antiga é a relação entre essa planta e os cuidados com a saúde humana.

Para os chineses antigos, a Cannabis não era apenas um remédio, mas também uma importante matéria-prima. A planta era amplamente utilizada na fabricação de tecidos, especialmente para a população que não tinha acesso à seda tradicional chinesa. Suas sementes também faziam parte da alimentação, principalmente entre as camadas mais pobres da sociedade, demonstrando sua versatilidade e importância econômica já naquela época.

Textos médicos chineses posteriores, como o "Illustrated Classic of Materia Medica" do século XI e o "Heart Text of Bian Que" do século XIII, continuaram documentando os usos medicinais da Cannabis, destacando sua eficácia como analgésico e anestésico, inclusive durante procedimentos cirúrgicos. Essa tradição milenar de uso medicinal continuou por séculos, até ser interrompida por mudanças políticas e sociais no século XX.

2. A Cannabis no Antigo Egito e sua Importância Cultural

Quase simultaneamente ao seu uso na China, a Cannabis também encontrou seu lugar no Antigo Egito, por volta de 2.700 a.C. Nos papiros médicos egípcios, a planta, referida como "Shemshemet", era indicada para uma variedade de tratamentos. Um dos usos mais notáveis era no tratamento do glaucoma, onde a planta era triturada com aipo e aplicada nos olhos dos pacientes. Curiosamente, pesquisas modernas confirmam que compostos da Cannabis, como o Tetrahidrocanabinol (THC), efetivamente podem reduzir a pressão intraocular, validando este uso ancestral.

Os papiros Ebers, Ramesseum e Chester Beatty, todos fabricados com cânhamo, contêm valiosas informações sobre o uso medicinal da Cannabis para tratar doenças infantis, cicatrizar feridas, auxiliar no parto, tratar doenças colorretais, febre e diversos aspectos da saúde feminina. Os antigos egípcios eram verdadeiros pioneiros na medicina, desenvolvendo práticas avançadas que envolviam a Cannabis.

Além do uso medicinal, a Cannabis também tinha um papel nos rituais religiosos egípcios. Estudos arqueológicos encontraram altas concentrações de THC em pulmões de múmias que datam de 950 a.C., sugerindo que a planta poderia ter sido utilizada em cerimônias espirituais. A deusa Seshat, uma das mais antigas do panteão egípcio, era frequentemente representada com uma folha de Cannabis acima da cabeça. Como divindade das bibliotecas e do conhecimento, Seshat era a protetora dos livros e manuscritos, sendo conhecida como "Aquela que Escreve" e guardiã da "Casa da Vida", o repositório dos manuscritos no Egito Antigo.

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3. A Cannabis na Tradição Indiana

Na Índia antiga, a Cannabis também ocupava um lugar de destaque, tanto na medicina quanto na religião. Os textos sagrados hindus, conhecidos como "Os Vedas", escritos entre 1500 e 500 a.C., listam a Cannabis como uma das cinco safras sagradas. Antes mesmo desses registros escritos, o conhecimento sobre a planta era transmitido oralmente de geração em geração.

Na tradição hindu, a Cannabis estava intimamente ligada ao deus Shiva, estabelecendo uma forte conexão entre a planta e o divino. Até os dias atuais, praticantes da religião hindu na Índia e no Nepal utilizam a Cannabis como forma de homenagear Shiva, que ficou conhecido como o "Lorde do Bhang", devido ao seu amor pela planta.

O bhang, uma bebida preparada com leite e Cannabis, surgiu aproximadamente em 2.000 a.C. e tornou-se parte fundamental da cultura indiana. Esta preparação era utilizada tanto em cerimônias religiosas quanto para fins medicinais, demonstrando a integração da planta nas diversas esferas da vida indiana.

A primeira menção documentada da Cannabis como medicamento na Índia data de aproximadamente 600 d.C., nas obras de Sushruta, um renomado cirurgião e professor de Ayurveda, a medicina tradicional indiana. Sushruta indicava a planta para o tratamento de diarreia e febre. Na medicina Ayurvédica, a Cannabis era principalmente utilizada para tratar doenças dos sistemas digestivo e respiratório, e em fontes posteriores, há indicações de seu uso para epilepsia e asma.

Além das aplicações medicinais e religiosas, o cânhamo também tinha usos práticos na Índia, sendo utilizado para produzir têxteis e possivelmente em construções. As fibras naturais do cânhamo podem ter contribuído para a preservação de obras de arte por aproximadamente 1.500 anos, destacando suas propriedades duráveis.

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4. A Chegada da Cannabis na Europa e nas Américas

A Cannabis chegou à Europa por volta de 430 a.C., inicialmente na Grécia, onde foi valorizada por suas propriedades medicinais. Posteriormente, os romanos reconheceram sua utilidade na confecção de velas para embarcações e na produção de vestuário, espalhando seu cultivo pelo Império Romano.

Durante as grandes navegações, a Cannabis teve um papel fundamental. As cordas, velas e roupas dos portugueses que chegaram ao Brasil em 1500 eram feitas de fibra de cânhamo, um produto de grande valor comercial na época. Durante a colonização do Brasil, o cultivo da planta foi incentivado pela coroa portuguesa, visando seu uso industrial e medicinal.

Com o passar do tempo, o consumo da Cannabis foi disseminado entre a população escravizada, que já conhecia suas aplicações no continente africano. Posteriormente, a prática se estendeu aos indígenas, que até então não faziam uso da planta. No final do século XIX e início do século XX, a Cannabis era recomendada por médicos para tratar bronquite, asma e insônia, como noticiado pelo jornal Estado de S. Paulo.

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5. A Taxonomia e o Estudo Científico da Cannabis

Em 1753, o biólogo sueco Carl Linnaeus utilizou pela primeira vez o nome Cannabis Sativa para se referir à Cannabis cultivada na Europa, em seu estudo sobre taxonomia de plantas. Três décadas depois, em 1785, o francês Jean-Baptiste Lamarck introduziu a denominação Cannabis Indica para diferenciar a variedade produzida na Índia e no Oriente Médio.

O estudo científico moderno da Cannabis ganhou impulso no século XX, principalmente com o trabalho do israelense Raphael Mechoulam. Em 1963, Mechoulam e sua equipe na Escola de Medicina da Universidade Hebraica de Jerusalém isolaram os principais canabinoides presentes na planta: o THC (Tetrahidrocanabinol) e o CBD (Canabidiol). Esta descoberta foi um marco na história da Cannabis medicinal, abrindo caminho para um maior entendimento de seus componentes ativos e potenciais terapêuticos.

6. Da Medicina à Proibição: A Criminalização da Cannabis

Apesar de sua longa história de uso medicinal, a Cannabis começou a enfrentar restrições severas no início do século XX. No Brasil, a primeira proibição ocorreu em 1830, com a Lei do Pito do Pango, que estabelecia punições diferentes com base em raça: escravizados negros pegos consumindo Cannabis eram penalizados com três dias de cadeia, enquanto vendedores brancos recebiam apenas multas.

Nos Estados Unidos, a campanha contra a Cannabis ganhou força na década de 1930, com a criação do Federal Bureau of Narcotics, liderado por Harry Aslinger. Motivada por interesses econômicos e preconceitos raciais, esta campanha culminou na Lei HR 6385 de 1937, conhecida como The Marihuana Tax Act, que estabeleceu impostos sobre a venda de Cannabis.

Em 1971, o presidente americano Richard Nixon lançou a campanha "War on Drugs" (Guerra às Drogas), intensificando ainda mais a repressão ao uso da Cannabis. Esta campanha coincidiu com a Guerra do Vietnã, quando a União Soviética, principal rival dos EUA, era a maior exportadora de cânhamo do mundo. A Cannabis passou a ser demonizada como uma substância perigosa, contrária aos valores cristãos e associada ao comunismo.

A influência americana se espalhou globalmente, levando muitos países a adotarem políticas proibitivas semelhantes. Como resultado, o mercado internacional de Cannabis e cânhamo foi drasticamente reduzido, interrompendo séculos de uso medicinal e industrial da planta.

7. O Renascimento da Cannabis Medicinal

Após décadas de proibição, o interesse pela Cannabis medicinal começou a ressurgir na segunda metade do século XX. Em 1996, a Califórnia tornou-se o primeiro lugar no mundo a permitir o uso medicinal moderno da Cannabis, através da iniciativa conhecida como Lei da Compaixão. Esta lei permitiu que pessoas com condições como câncer, anorexia, HIV, espasmos musculares, glaucoma, artrite, enxaquecas e outras doenças crônicas utilizassem e cultivassem a planta para tratamento.

Em 1998, na Inglaterra, a GW Pharmaceuticals lançou o Sativex, o primeiro medicamento à base de Cannabis a ser comercializado em farmácias na era moderna. Este medicamento, que contém THC e CBD, é indicado para diminuir espasmos musculares em pacientes com esclerose múltipla. No Brasil, o produto foi aprovado pela Anvisa em 2017 sob o nome de Mevatyl.

No mesmo ano de 1998, Raphael Mechoulam fez outra descoberta significativa: o "efeito entourage" ou "efeito comitiva". Ele demonstrou que, quando utilizados juntos, os canabinoides podem proporcionar um efeito terapêutico mais amplo no tratamento de diversas doenças do que quando usados isoladamente.

Em 1999, Mechoulam e sua equipe elucidaram o Sistema Endocanabinoide, um sistema biológico presente em todos os mamíferos, composto por receptores e compostos endógenos que interagem com os canabinoides. Esta descoberta aumentou ainda mais o interesse científico pelo potencial clínico da Cannabis.

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8. A Cannabis Medicinal no Brasil

No Brasil, o uso medicinal da cannabis ganhou projeção nacional em 2014, com o caso de Anny Fischer. A menina de 5 anos, portadora da síndrome CDKL5, tornou-se a primeira paciente a conseguir judicialmente a importação de óleo de CBD, que controlou suas crises convulsivas quando tratamentos convencionais falharam.

Entretanto, décadas antes, o professor Elisaldo Carlini já realizava pesquisas pioneiras sobre o canabidiol. Em 1980, ele publicou o estudo "Administração crônica de canabidiol a voluntários saudáveis e pacientes epilépticos", demonstrando os benefícios do CBD no controle de crises convulsivas.

A pesquisa de Carlini, realizada na Escola Paulista de Medicina, contou com a colaboração de Raphael Mechoulam, conhecido como "o pai da cannabis". O cientista israelense enviou a Carlini quase 400 gramas de CBD cristalino para seus estudos. Em suas palavras: "Juntos, exploramos o uso para epilepsia... Carlini fez os primeiros trabalhos com modelos animais e depois com pacientes epilépticos, com resultados extraordinários".

A partir de então, o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID), fundado pelo Dr. Carlini, teve papel fundamental na produção de conhecimento científico sobre o tema. Em um de seus estudos com CBD, dos oito pacientes tratados, quatro ficaram livres das crises, três apresentaram melhora significativa e apenas um não demonstrou avanços. Para se ter uma ideia da importância da contribuição do Dr. Carline, a USP é hoje a instituição que mais publica artigos sobre canabidiol no mundo, fruto desse grande professor e pesquisador que faleceu em 2020 aos 90 anos.

Em 2014, o Conselho Federal de Medicina autorizou o uso compassivo do canabidiol para epilepsias graves. No ano seguinte, a Anvisa liberou o uso controlado da substância, que deixou a lista de substâncias proibidas. Em 2019, a RDC Nº 327/19 estabeleceu regras para autorização de produtos derivados da cannabis.

Uma curiosidade sobre o cenário da terapia canábica no Brasil é que atualmente, cerca de 100 mil pacientes são atendidos por associações de cannabis medicinal no país, e o número de médicos prescritores cresceu de 321 em 2015 para mais de 12 mil em 2023, destacando a relevância e o importante papel social que as associações desenvolvem. Como disse Mechoulam: "Se o trabalho de Carlini tivesse sido aceito mais cedo, milhares de pacientes, especialmente crianças, poderiam ter sido ajudados."

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9. A Formação das Associações e o Acesso à Cannabis Medicinal

Como consequência das limitações legais no Brasil e do alto custo dos produtos importados, associações de pacientes foram criadas para facilitar o acesso à terapia canabinoide. 

Até 2023, existiam dezenas de associações de Cannabis medicinal no Brasil, responsáveis por atender juntas dezenas de milhares de pacientes. Essas associações trabalham com assessoria jurídica e social, plantio de Cannabis, extração de óleo, produção de medicamentos, ações informativas e formação para defender o acesso à terapia canabinoide.

Associações como a Acuracan têm desempenhado um papel fundamental na democratização do acesso à Cannabis medicinal no Brasil, oferecendo produtos de qualidade a preços mais acessíveis e proporcionando suporte informativo e técnico para pacientes e familiares.

10. Cenário Atual e Perspectivas Futuras

Atualmente, a Cannabis medicinal está em processo de regulamentação em diversas partes do mundo. Países como Canadá, Israel, Uruguai, Alemanha e vários estados dos EUA já possuem estruturas legais bem estabelecidas para o uso medicinal da Cannabis, enquanto outros estão avançando nessa direção.

No Brasil, o debate sobre a regulamentação da Cannabis medicinal continua, com projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, como o PL 399/2015, que propõe viabilizar a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da planta Cannabis em sua formulação.

A pesquisa científica sobre a Cannabis medicinal também está em constante evolução. A Universidade de São Paulo (USP) se destaca como a instituição que mais publica artigos sobre o canabidiol no mundo, com pesquisadores brasileiros ocupando posições de destaque na produção científica global sobre o tema.

O número de médicos que prescrevem Cannabis medicinal no Brasil tem crescido significativamente, refletindo uma maior aceitação e reconhecimento dos benefícios terapêuticos da planta. Em julho de 2024, havia 45.303 médicos prescritores de cannabis no Brasil. Esse número representa um aumento de 69,7% em relação ao período anterior.

11. Conclusão

A história da Cannabis é uma planta fascinante que atravessa milênios, culturas e continentes. De planta sagrada a remédio, de material industrial a substância proibida, e agora de volta como uma promissora alternativa terapêutica, a Cannabis tem um lugar único na história da humanidade.

À medida que avançamos no século XXI, estamos gradualmente redescobrindo e revalorizando os conhecimentos ancestrais sobre esta planta, agora complementados pela ciência moderna. A Cannabis medicinal representa hoje uma esperança para milhões de pacientes ao redor do mundo, que encontram alívio para suas condições onde os tratamentos convencionais falham.

Compreender a rica história da Cannabis nos ajuda não apenas a apreciar seu valor terapêutico, mas também a reconhecer como fatores culturais, políticos e econômicos podem influenciar nossa percepção e utilização de recursos naturais. A jornada da Cannabis continua, e seu futuro promete novos capítulos de descobertas, aplicações e, esperamos, maior acessibilidade para todos aqueles que podem se beneficiar de suas propriedades medicinais.

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12. Bibliografia

Livros e Publicações Acadêmicas

  • CARLINI, Elisaldo Araújo. "A história da maconha no Brasil". Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 55, n. 4, 2006.
  • MECHOULAM, Raphael; PARKER, Linda A. "The endocannabinoid system and the brain". Annual Review of Psychology, v. 64, p. 21-47, 2013.
  • ZUARDI, Antonio Waldo. "History of cannabis as a medicine: a review". Brazilian Journal of Psychiatry, v. 28, n. 2, p. 153-157, 2006
  • ROBINSON, Rowan. "O Grande Livro da Cannabis: Guia completo de seu uso industrial, medicinal e ambiental". Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

Artigos e Estudos Científicos

  • CRIPPA, José Alexandre S. et al. "Cannabis and anxiety: a critical review of the evidence". Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental, v. 24, n. 7, p. 515-523, 2009.
  • GUPTA, Sanjay. "Why I changed my mind on weed". CNN Special Report, 2013.
  • RUSSO, Ethan B. "History of cannabis and its preparations in saga, science, and sobriquet". Chemistry & Biodiversity, v. 4, n. 8, p. 1614-1648, 2007.
  • MECHOULAM, Raphael; BEN-SHABAT, Shimon. "From gan-zi-gun-nu to anandamide and 2-arachidonoylglycerol: the ongoing story of cannabis". Natural Product Reports, v. 16, n. 2, p. 131-143, 1999.

Documentos Históricos e Relatórios

  • Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998. Ministério da Saúde, Brasil.
  • RDC Nº 327, de 9 de dezembro de 2019. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Brasil.
  • "The Health Effects of Cannabis and Cannabinoids: The Current State of Evidence and Recommendations for Research". The National Academies of Sciences, Engineering, and Medicine, 2017.

Documentários e Recursos Audiovisuais

  • "Ilegal - A Vida Não Espera". Direção: Tarso Araújo e Raphael Erichsen, 2014.
  • "Weed". CNN Special Report por Sanjay Gupta, 2013.

Fontes Online e Relatórios

  • KAYA MIND. "Anuário da Cannabis Medicinal no Brasil". 2022.
  • IPSEC (Instituto de Pesquisas Sociais Econômicas da Cannabis). "Relatório de Mercado da Cannabis Medicinal no Brasil". 2021.
  • SECHAT. "Guia Sechat: Saúde, Negócios e Legislação da Cannabis". Edição 3, 2023.
  • SECHAT. "Guia Sechat: Saúde, Negócios e Legislação da Cannabis". Edição 4, 2023. https://sechat.com.br/e-book

Periódicos e Jornais Históricos

  • Estado de São Paulo. "Anúncios sobre Cigarros de Cannabis Medicinal". Edições do final do século XIX.
  • Diário Oficial da União. "Publicação da RDC 327/19 da Anvisa". 9 de dezembro de 2019.

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